A presidente da comissão política concelhia do PSD, Clarisse Sousa, não coloca de parte a possibilidade de ser ela própria a encabeçar a lista do partido à presidência da autarquia matosinhense. "Sou presidente da concelhia, vivo em Matosinhos há mais de 35 anos, trabalho em Matosinhos, fui candidata a uma junta... Porque é que, em último recurso, não posso ser eu?", questiona em declarações ao PÚBLICO. Clarisse Sousa opõe-se à indicação do nome de uma mulher que não resida no concelho - "não quero ninguém de fora" - e diz que "há muitas mulheres em Matosinhos que podem ser candidatas, como Rosário Loio, por exemplo".
Com Agostinho Branquinho e Marco António Costa fora da corrida, os sociais-democratas procuram agora um nome consensual, mas há divergências entre concelhia e distrital quanto à escolha do candidato.
O PÚBLICO apurou que um dos nomes que a líder concelhia chegou a sugerir foi o do seu filho, que já foi vereador em Matosinhos, no tempo de Montalvão Machado. "Há muito tempo que as pessoas que estiveram com Montalvão Machado não são convidadas pelo partido para integrar as listas", lamentou a dirigente. "O partido pode ficar descansado, porque o meu filho está fora da questão. Não precisa da política para nada, é advogado". Confrontada se o nome do seu filho consta da lista de candidatos que a concelhia apresentou à distrital, Clarisse não se abriu: "Tanto pode estar como não estar, mas não vai ocupar cargo nenhum".
O líder distrital do PSD-Porto terá pedido à concelhia para indicar o nome do candidato à Câmara de Matosinhos até segunda-feira, dia da reunião alargada na Distrital.
Fonte: In Publico Norte Local
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