Um dos exemplos da Economia mais paradigmáticos dos erros e dos excessos da política económica é-nos dado pela Argentina no século 20. Nas primeiras décadas desse século, o país experimentou um forte crescimento económico, sendo encarado como um verdadeiro caso de sucesso. No entanto, e contrariamente ao previsto, todo este sucesso foi arruinado nos anos seguintes por uma série de más políticas, que condenaram o país a décadas de desempenho económico medíocre.
As coisas começaram a descambar nos anos 1930, quando o mundo viveu sob a sombra da Grande Depressão. Como a Argentina era um país exportador, o proteccionismo desse período desferiu um rude golpe na economia argentina. Porém, e apesar de alguma volatilidade, as coisas até não estavam a correr mal até que o popular e populista Juan Perón chegou ao poder. Perón apresentou-se como um grande modernizador, um líder que traria o país definitivamente para o seio das nações desenvolvidas. Como? Investindo em infra-estruturas, aumentando a carga fiscal dos malvados dos empresários e dos agricultores, melhorando os salários dos trabalhadores e promovendo uma política de investimentos em sectores campeões nacionais.
As consequências destas políticas foram desastrosas: os défices orçamentais acumularam-se, a dívida pública explodiu, e competitividade da economia foi arruinada. A Argentina nunca mais recuperou. Ainda hoje, várias décadas depois, a Argentina sofre por causa das más políticas de Perón.
Nós também já temos o nosso Juan Perón. Esperemos mas é que não soframos o mesmo destino da Argentina.
"Cabe-nos cada vez mais dinamizar as pessoas para viverem a sua liberdade própria, para executarem o seu trabalho pessoal, para agirem concretamente na abolição das desigualdades. Para isso mais importante que a doutrinação, é levar as pessoas a pensarem, a criticarem, a discernirem"......Francisco Sá Carneiro
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