Na entrevista à RTP o primeiro-ministro assume diferenças de opinião com o Presidente da República mas considera-as normais, assume a recessão económica mas sublinha que o Governo tem um plano para a enfrentar, vitimiza-se no caso Freeport mas está convicto de que este não lhe tirará a maioria absoluta.
Durante a entrevista, em que se mostrou particularmente agressivo para com os jornalistas Judite de Sousa e José Alberto Carvalho, o primeiro-ministro quis mostrar ao país que tem as rédeas da situação e mostrar resultados. Mas não conseguiu esconder o nervosismo.
Começou por tentar desviar-se do tema quanto confrontado com as palavras de Cavaco Silva na semana passada sobre a crise económica. "Estou de acordo com o que é dito", mas "não sei a quem se refere o Presidente da República. Ao Governo não é", afirmou. Assumiu que tem divergências com o Chefe de Estado mas "sempre no respeito pela cooperação institucional" que afirma existir "tal e qual como está descrita na Constituição".
O alvo de José Sócrates era outro. "Se alguém acha que pode instrumentalizar o Presidente da República pensa mal, porque o PR nem se envolve nem se deixa envolver nas lutas eleitorais", avisou, numa ideia que repetiu várias vezes. "Se a oposição pensa que vai transformar o PR no rosto da oposição, estão enganados. Em política, cada um pedala a sua própria bicicleta", ironizou.
Durante a entrevista, em que se mostrou particularmente agressivo para com os jornalistas Judite de Sousa e José Alberto Carvalho, o primeiro-ministro quis mostrar ao país que tem as rédeas da situação e mostrar resultados. Mas não conseguiu esconder o nervosismo.
Começou por tentar desviar-se do tema quanto confrontado com as palavras de Cavaco Silva na semana passada sobre a crise económica. "Estou de acordo com o que é dito", mas "não sei a quem se refere o Presidente da República. Ao Governo não é", afirmou. Assumiu que tem divergências com o Chefe de Estado mas "sempre no respeito pela cooperação institucional" que afirma existir "tal e qual como está descrita na Constituição".
O alvo de José Sócrates era outro. "Se alguém acha que pode instrumentalizar o Presidente da República pensa mal, porque o PR nem se envolve nem se deixa envolver nas lutas eleitorais", avisou, numa ideia que repetiu várias vezes. "Se a oposição pensa que vai transformar o PR no rosto da oposição, estão enganados. Em política, cada um pedala a sua própria bicicleta", ironizou.
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