(Súmula do Discurso do Presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional no Dia dos Serviços Prisionais)
"Hoje e perante a enorme passividade da DGSP e do Ministério da Justiça, na defesa dos interesses da Guarda Prisional, neste momento tão importante nas nossas vidas, onde se discute o futuro da nossa carreira e da nossa vida, o nosso sentimento e posição é completamente contrário ao de a um ano atrás.
Apesar de ainda nada ter mudado e tudo estar a ser discutido, o que tem sido apresentado, está muito longe do que este sindicato pretende defender para o pessoal do corpo da guarda prisional, no que um estatuto de uma carreira especial para um grupo profissional com a nossa especificidade merece.
Posso até adiantar que o governo, uma vez mais não quer assumir a sua obrigação e a sua responsabilidade neste processo, onde a enorme falta de estímulo e de protecção está a causar uma enorme onda de mau estar e de frustração no seio da nossa classe.
Aliás, com esta posição adoptada pelo governo o que neste momento mais se pode realçar é um verdadeiro clima de crispação e a consequente descredibilização no relacionamento entre o governo e a generalidade dos agentes da justiça e segurança, pautado mais pelo combate a supostos privilégios e regalias, do que pela construtiva concertação de esforços.
Este sentimento aumenta quando nos deparamos com uma Direcção Geral que vê no sindicato da guarda prisional, órgão representativo da estrutura mais numerosa dos funcionários dos serviços prisionais, como um inimigo e tem demonstrado ao longo destes últimos 16 meses uma enorme antipatia pela classe profissional que é o garante dos serviços prisionais em toda a sua plenitude.
Neste momento não queremos valorizar o clima que existe entre este sindicato e a DGSP, consequência de uma postura seria e não submissa, firme e não de fraqueza.
Queremos sim realçar a falta de empenho, a demora e até a forma atrapalhada da própria DGSP na resolução dos problemas que afectam o nosso pessoal, no que respeita a suplementos, escalões e promoções, sendo que esse atraso e forma de trabalhar apenas trazem prejuízo para o corpo da guarda prisional.
Depois de diversos contactos e troca de propostas entre o nosso sindicato e o Ministério da Justiça/DGSP, onde apesar da nossa postura e a forma clara, não fomos devidamente compreendidos nos assuntos discutidos. Aliás, a forma e a posição do Ministério na discussão do nosso estatuto é tão inovadora, quanto esquisita.
Esta forma de troca de correspondência a que nos querem obrigar, é no nosso entender apenas para passar tempo, sem solução á vista.
Por tudo isto julgamos ser a hora de dizer basta.
Assim a exemplo disso é a forma como hoje comemoramos este dia, separadamente da DGSP e de todos os que não nos querem defender.
Além disso, para que percebam a nossa firmeza e vontade de defender os interesses da classe, apresentamos as entidades competentes em devido tempo e hoje perante todos os que aqui estão reunidos e também no inicio da próxima semana a todos os que por razões que o justificam, não puderam estar aqui presentes, um aviso prévio de Greve do Corpo da Guarda Prisional para os dias 6, 7 e 8 de Julho de 2009 e também para 17, 18 e 19 de Julho de 2009 das 08h00 as 20h00 dos dias assinalados.
Os objectivos e as razões da Greve estão mencionados no aviso prévio de Greve e que no decorrer da próxima semana chegará aos estabelecimentos para conhecimento de todos.
Com isto e para que sintam a nossa força, o nosso fervor e vontade de vencer para o bem de todos os profissionais bem como das suas famílias, vimos apelar a todos os profissionais da guarda prisional que se juntem em torno do sindicato, sem medo, nesta luta, que é de todos os que abraçam esta profissão tão nobre e difícil, porque só unidos venceremos todas as dificuldades que se apresentarem."
"Hoje e perante a enorme passividade da DGSP e do Ministério da Justiça, na defesa dos interesses da Guarda Prisional, neste momento tão importante nas nossas vidas, onde se discute o futuro da nossa carreira e da nossa vida, o nosso sentimento e posição é completamente contrário ao de a um ano atrás.
Apesar de ainda nada ter mudado e tudo estar a ser discutido, o que tem sido apresentado, está muito longe do que este sindicato pretende defender para o pessoal do corpo da guarda prisional, no que um estatuto de uma carreira especial para um grupo profissional com a nossa especificidade merece.
Posso até adiantar que o governo, uma vez mais não quer assumir a sua obrigação e a sua responsabilidade neste processo, onde a enorme falta de estímulo e de protecção está a causar uma enorme onda de mau estar e de frustração no seio da nossa classe.
Aliás, com esta posição adoptada pelo governo o que neste momento mais se pode realçar é um verdadeiro clima de crispação e a consequente descredibilização no relacionamento entre o governo e a generalidade dos agentes da justiça e segurança, pautado mais pelo combate a supostos privilégios e regalias, do que pela construtiva concertação de esforços.
Este sentimento aumenta quando nos deparamos com uma Direcção Geral que vê no sindicato da guarda prisional, órgão representativo da estrutura mais numerosa dos funcionários dos serviços prisionais, como um inimigo e tem demonstrado ao longo destes últimos 16 meses uma enorme antipatia pela classe profissional que é o garante dos serviços prisionais em toda a sua plenitude.
Neste momento não queremos valorizar o clima que existe entre este sindicato e a DGSP, consequência de uma postura seria e não submissa, firme e não de fraqueza.
Queremos sim realçar a falta de empenho, a demora e até a forma atrapalhada da própria DGSP na resolução dos problemas que afectam o nosso pessoal, no que respeita a suplementos, escalões e promoções, sendo que esse atraso e forma de trabalhar apenas trazem prejuízo para o corpo da guarda prisional.
Depois de diversos contactos e troca de propostas entre o nosso sindicato e o Ministério da Justiça/DGSP, onde apesar da nossa postura e a forma clara, não fomos devidamente compreendidos nos assuntos discutidos. Aliás, a forma e a posição do Ministério na discussão do nosso estatuto é tão inovadora, quanto esquisita.
Esta forma de troca de correspondência a que nos querem obrigar, é no nosso entender apenas para passar tempo, sem solução á vista.
Por tudo isto julgamos ser a hora de dizer basta.
Assim a exemplo disso é a forma como hoje comemoramos este dia, separadamente da DGSP e de todos os que não nos querem defender.
Além disso, para que percebam a nossa firmeza e vontade de defender os interesses da classe, apresentamos as entidades competentes em devido tempo e hoje perante todos os que aqui estão reunidos e também no inicio da próxima semana a todos os que por razões que o justificam, não puderam estar aqui presentes, um aviso prévio de Greve do Corpo da Guarda Prisional para os dias 6, 7 e 8 de Julho de 2009 e também para 17, 18 e 19 de Julho de 2009 das 08h00 as 20h00 dos dias assinalados.
Os objectivos e as razões da Greve estão mencionados no aviso prévio de Greve e que no decorrer da próxima semana chegará aos estabelecimentos para conhecimento de todos.
Com isto e para que sintam a nossa força, o nosso fervor e vontade de vencer para o bem de todos os profissionais bem como das suas famílias, vimos apelar a todos os profissionais da guarda prisional que se juntem em torno do sindicato, sem medo, nesta luta, que é de todos os que abraçam esta profissão tão nobre e difícil, porque só unidos venceremos todas as dificuldades que se apresentarem."
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