Limpeza do Rio Leça
Já é uma ajuda
A ligação de centenas de habitações à rede pública de saneamento é o objectivo do projecto ambiental da Ribeira da Grandra, apresentado esta sexta-feira, pela Câmara de Valongo para combater o maior foco de poluição do rio Leça.
O projecto, que envolve um investimento global de 1,5 milhões de euros, implica o desvio do curso da ribeira, que é subterrâneo, em cerca de 90 por cento da sua extensão, disse a Agência Lusa.
Desviar o curso da ribeira tornando-a mais acessível
«Ao longo dos anos, foram construídos muitos prédios por cima da ribeira. Com este projecto, vamos desviar o seu curso, fazendo-o coincidir com as ruas existentes», revelou o vereador do Ambiente na Câmara de Valongo, José Luís Pinto.
Segundo o autarca, desta forma a ribeira «fica mais acessível, sem prédios por cima», mas também obriga a que sejam feitas «de novo» todas as ligações dos prédios à rede de saneamento.
«Na prática, isto vai obrigar a que todas as ligações sejam revista uma a uma, o que nos permitirá acabar com as ligações directas para a ribeira», frisou.
Desta forma, o projecto vai permitir identificar todas as habitações ainda não ligadas à rede de saneamento ao longo dos cerca de quatro quilómetros de extensão daquela ribeira.
Nesse sentido, terá consequências importantes ao nível da despoluição do rio Leça, que já foi considerado um dos cursos de água mais poluídos do continente europeu.
Parceiros da autarquia envolvidos
Esta iniciativa da Câmara de Valongo realiza-se em colaboração com os vários parceiros da autarquia envolvidos no projecto Corrente Rio Leça, iniciado há cerca de dois anos, com resultados já visíveis ao nível da melhoria da qualidade da água deste rio.
O projecto Corrente Rio Leça resulta de um protocolo assinado a 16 de Fevereiro de 2007, envolvendo autarquias locais, empresas municipais, as faculdades de Engenharia e Ciências da Universidade do Porto e entidades como a DECO, QUERCUS e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).
No quadro deste projecto, já foram limpas as margens do rio ao longo de oito quilómetros, de onde foram retiradas mais de 120 toneladas de resíduos verdes, cerca de duas dezenas de toneladas de resíduos indiferenciados, além de duas centenas de quilos de sucata e quase meia centena de pneus velhos.
Ao nível do saneamento, que é a principal causa de poluição do Leça, no concelho de Valongo, as equipas da autarquia já visitaram quase 17 mil das mais de 24 mil casas cujas ligações têm que ser verificadas.
Este processo já permitiu corrigir a situação em 2.800 casas, cujas ligações à rede pública de saneamento eram incorrectas ou inexistentes.
O rio Leça, com cerca de 50 quilómetros de extensão, nasce no concelho de Santo Tirso, atravessa os municípios de Valongo e Maia e desagua no mar em Matosinhos.
Pressão demográfica altera a qualidade do rio
No início do século XX, o Leça era descrito como um rio bucólico, cheio de azenhas e açudes, com água de excelente qualidade e inúmeros locais de lazer agradáveis ao longo do seu curso.
Um século mais tarde, a situação mudou radicalmente devido à enorme pressão demográfica a que foi sujeito, que o transformou num dos mais poluídos a nível europeu.
Nos últimos anos, as autarquias atravessadas pelo rio têm promovido várias iniciativas tendo em vista a despoluição do rio, o que já permitiu algumas melhorias, apesar das águas do Leça ainda estarem longe do que eram no início do século XX.
Já é uma ajuda
A ligação de centenas de habitações à rede pública de saneamento é o objectivo do projecto ambiental da Ribeira da Grandra, apresentado esta sexta-feira, pela Câmara de Valongo para combater o maior foco de poluição do rio Leça.
O projecto, que envolve um investimento global de 1,5 milhões de euros, implica o desvio do curso da ribeira, que é subterrâneo, em cerca de 90 por cento da sua extensão, disse a Agência Lusa.
Desviar o curso da ribeira tornando-a mais acessível
«Ao longo dos anos, foram construídos muitos prédios por cima da ribeira. Com este projecto, vamos desviar o seu curso, fazendo-o coincidir com as ruas existentes», revelou o vereador do Ambiente na Câmara de Valongo, José Luís Pinto.
Segundo o autarca, desta forma a ribeira «fica mais acessível, sem prédios por cima», mas também obriga a que sejam feitas «de novo» todas as ligações dos prédios à rede de saneamento.
«Na prática, isto vai obrigar a que todas as ligações sejam revista uma a uma, o que nos permitirá acabar com as ligações directas para a ribeira», frisou.
Desta forma, o projecto vai permitir identificar todas as habitações ainda não ligadas à rede de saneamento ao longo dos cerca de quatro quilómetros de extensão daquela ribeira.
Nesse sentido, terá consequências importantes ao nível da despoluição do rio Leça, que já foi considerado um dos cursos de água mais poluídos do continente europeu.
Parceiros da autarquia envolvidos
Esta iniciativa da Câmara de Valongo realiza-se em colaboração com os vários parceiros da autarquia envolvidos no projecto Corrente Rio Leça, iniciado há cerca de dois anos, com resultados já visíveis ao nível da melhoria da qualidade da água deste rio.
O projecto Corrente Rio Leça resulta de um protocolo assinado a 16 de Fevereiro de 2007, envolvendo autarquias locais, empresas municipais, as faculdades de Engenharia e Ciências da Universidade do Porto e entidades como a DECO, QUERCUS e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).
No quadro deste projecto, já foram limpas as margens do rio ao longo de oito quilómetros, de onde foram retiradas mais de 120 toneladas de resíduos verdes, cerca de duas dezenas de toneladas de resíduos indiferenciados, além de duas centenas de quilos de sucata e quase meia centena de pneus velhos.
Ao nível do saneamento, que é a principal causa de poluição do Leça, no concelho de Valongo, as equipas da autarquia já visitaram quase 17 mil das mais de 24 mil casas cujas ligações têm que ser verificadas.
Este processo já permitiu corrigir a situação em 2.800 casas, cujas ligações à rede pública de saneamento eram incorrectas ou inexistentes.
O rio Leça, com cerca de 50 quilómetros de extensão, nasce no concelho de Santo Tirso, atravessa os municípios de Valongo e Maia e desagua no mar em Matosinhos.
Pressão demográfica altera a qualidade do rio
No início do século XX, o Leça era descrito como um rio bucólico, cheio de azenhas e açudes, com água de excelente qualidade e inúmeros locais de lazer agradáveis ao longo do seu curso.
Um século mais tarde, a situação mudou radicalmente devido à enorme pressão demográfica a que foi sujeito, que o transformou num dos mais poluídos a nível europeu.
Nos últimos anos, as autarquias atravessadas pelo rio têm promovido várias iniciativas tendo em vista a despoluição do rio, o que já permitiu algumas melhorias, apesar das águas do Leça ainda estarem longe do que eram no início do século XX.
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