O Jornal de Noticias, o diário de maior tiragem no nosso País, tem hoje uma noticia, que nos entristece a todos.
Como é possivel, que a Câmara do Porto do nosso Rui Rio, permita estas situações e demore algum tempo a resolver e terminar com elas?
Lamentavelmente, parece que no nosso Concelho de Matosinhos, ainda existem casos parecidos.
Em Leça do Balio, perdemos as últimas Eleições.
Tinhamos boas propostas e apoios garantidos para as concretizarmos, em caso de vitória, em coligação com o CDS-PP.
Apoios esses, que vinham de mecenato de empresários e empresas, que confiam plenamente nas pessoas e estrututras, que formam os dois partidos.
Formamos, para as Eleições, uma lista de cidadãos, em que a sua maior parte são conhecidas, do dia a dia na nossa Vila.
Muitos nasceram em Leça do Balio, outros por cá vivem e convivem com os Balienses.
Mas o Povo, democraticamente, preferiu rejeitar as propostas que anunciavamos.
Certo porém, e voltando ao tema do artigo do JN, é que vamos a partir de 2010 efectuar um levantamento, de todos aqueles que em Leça do Balio, possam viver em condições que já não são as desejáveis, e, fazer chegar esse relatório, á Matosinhos Habit, através da nossa Junta de Freguesia.
Por agora, para quem não leu no jornal, aqui vai parte do artigo sobre Habitação Portuense, assinado pela Jornalista Inês Schreck .
Eles vivem no lado errado da cidade
Na zona oriental do Porto, ainda há quem durma em barracos, faça as necessidades no balde e tome banho em bacias. Uns pedem para comer, outros suplicam por casa. Miséria e ambições de famílias que moram para lá da Circunvalação. A porta de chapa, grafitada, está sempre aberta. "Tanto faz, o frio entra por todo o lado".
Cândida Moreira, ou Candidinha como lhe chamam, está ao fundo do corredor a lavar cenouras com a água do garrafão que encheu no tanque. Junta-as ao grão-de-bico rafado que vai cozendo ao lume. Apesar do sol lá fora, estaria às escuras, não fossem as frestas enormes que separam as telhas do tijolo das paredes.
O barraco, onde vive há um par de anos, era o abrigo das galinhas. A sua casa ruiu e ocupou-o. É soturno, gelado, miserável.
Como são as vidas de muitos que tiveram a pouca sorte de nascer do lado errado da cidade, na zona oriental do Porto.
Podem continuar a ler em: http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=1456812
Noticias da Política Actual
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário