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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mansos são os portugueses, pá!




in     http://mardematosinhos.blogs.sapo.pt/      a 22 de Abril de /2010


Nessa semana vimos o primeiro-ministro dizer para Francisco Louçã, em plena Assembleia da República: "manso é tua tia, pá"! .

Estou convicto de que Sócrates está correcto, mas não apenas a tia de Louçã é mansa, todos os portugueses o são, porém não no sentido dito pelo primeiro-ministro.

Os portugueses residentes em Portugal e no estrangeiro são mansos no sentido de serem dóceis e demasiadamente calmos numa altura em que se exige uma atitude activa. Até mesmo o Presidente da República Checa disse há pouco que a tranquilidade portuguesa diante da situação do país o surpreende.

Com efeito, o país está em situação de paralisia em diferentes sectores. A economia está perto de um desastre talvez jamais visto, e segue com a mesma estratégia adoptada por Sócrates quando tinha maioria absoluta e que apenas agravou a situação do Estado. Em relação à Justiça, sérias dúvidas... no caso Face Oculta dois juízes de Aveiro dizem haver sérios indícios contra o primeiro-ministro por crime de atentado contra a democracia... agora o caso Figo/Taguspark em que o Ministério Público acusa o "boy" (Rui Pedro Soares) de comprar Figo, o que teria ocorrido sem que o "chefe" (José Sócrates) soubesse, versão que não é crível. Isso sem enumerar todos os demais casos de corrupção em que se alega o envolvimento de Sócrates.

Na política, vemos todos os partidos a aceitar a actual política do Governo sem apresentar qualquer alternativa, inclusive os partidos de direita (PSD e CDS-PP). A falta de acção governamental é patente e facilmente perceptível com um exemplo (que demonstra faltar tudo, desde de visão para enxergar alternativas até a pouca importância atribuída à emigração): o preço dos combustíveis em Portugal está a subir a cada dia e o Governo nada faz como se não houvesse alternativa. Ora, por que não aproveitar as relações privilegiadas com o Brasil e com os portugueses e luso-descendentes que aqui residem para utilizar a plataforma brasileira do etanol como combustível? O Governo socialista não busca alternativas... a única medida que adopta é o aumento de impostos (esse PEC é tudo menos um programa de estabilidade e crescimento... não prevê crescimento algum). Assim é fácil governar: há crise e o Estado precisa de dinheiro, aumentam-se os impostos.

Diante desse cenário "caótico" em todos os sectores, estou certo de que em qualquer país mais sério, com certeza, o povo já estava nas ruas a protestar, nomeadamente contra o primeiro-ministro em razão da situação económica do país e pela falta de "ética" no Governo.

Julgo ter sido o 25 de Abril fundamental para a democracia em Portugal, mas não podemos esquecer-nos de que a democracia não se constrói apenas em um dia, seja no 25 de Abril, seja nos dias das eleições... a democracia constrói-se a cada dia, a cada momento, mas os portugueses actualmente só saem às ruas para votar ou para fazer greve. O povo precisa ir à rua para protestar contra a corrupção que se instalou no país, contra essa política económica que está a conduzir o país a falência... assim como vemos costumeiramente em França, Alemanha, Argentina etc.
Os portugueses estão muito mansos diante de tudo o que se está a passar em Portugal, a assistir passivamente. Se isso estivesse a ocorrer em outros países certamente o povo estava nas ruas, sobretudo porque não admitem atitudes desonestas de seus governantes.

Isso também ocorre na emigração, pois apenas nas legislativas há maior movimentação nas comunidades. Todos os dias temos notícia de consulados sendo encerrados, de prestação de serviço ineficiente, de falta de política para os residentes no estrangeiro... mas não vemos nenhum grupo de emigrantes, por exemplo, a protestar em frente a uma embaixada ou consulado.
Quanto ao CCP, nem há comentários a fazer... é um órgão totalmente inútil, cuja única função é realizar reuniões.

Não tenho dúvida de que o intolerante Sócrates está a destruir a economia do país, que tenta condicionar a comunicação social, que de alguma forma tem sim, participação nos diversos casos.

Mas, o que mais me assusta, é ver que Sócrates está a destruir a esperança dos portugueses, que já não acreditam mais em nada, nos políticos, na justiça, na economia... por isso talvez é que já não saiam mais às ruas, porque entendem não valer a pena lutar por algo em que não se acredita mais.
Como tudo na vida passa, espero que os portugueses voltem, muito em breve, a ser novamente uma nação valente e imortal.

P.S.: O Libération em edição do mês anterior publicou um texto nomeado: José Sócrates, le Portugais ensablé que mostra muito bem a percepção no estrangeiro sobre o primeiro-ministro.
Estranhamente, essa edição do Libération não saiu em Portugal por "problemas de impressão": http://www.liberation.fr/monde/0101625174-jose-s-crates-le-portugais-ensable

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