Pelo quarto mês consecutivo, o PS volta a registar uma queda nas intenções de voto, as quais se situam agora nos 36,1%, revelam os dados obtidos pelo Barómetro Político Marktest referente ao mês de Fevereiro. O mesmo acontece com o líder do partido e primeiro-ministro, José Sócrates.
Depois de terem conseguido 38,1% das intenções de voto em Janeiro, os socialistas registam agora uma quebra de 2%, enquanto o seu principal adversário, o PSD, mantém praticamente inalterada, face ao mês anterior, a sua percentagem – 33,4%. Ou seja, menos 2,7 pontos percentuais do que o PS.
Apesar de todas as críticas que o PSD tem sofrido por parte de analistas e comentadores de diversas áreas políticas, o PSD mantém-se estável quanto às intenções de voto dos Portugueses, ao contrário de José Sócrates e do Governo do Partido Socialista que, de há três meses a esta parte, estão a perder a confiança do país.
Esta sondagem elucida o actual desnorte do executivo socialista e do seu primeiro-ministro, cuja popularidade começa a esbater-se devido ao notório fracasso das suas políticas, nomeadamente nas áreas da Saúde, Educação, Justiça, Emprego e Políticas Sociais.
Os portugueses cansaram-se de viver num mundo a cor-de-rosa e do faz de conta. As inúmeras promessas que outrora foram a principal alavanca da popularidade do actual primeiro-ministro constituem agora, fruto do seu incumprimento, o elemento decisivo para a queda de popularidade do executivo.
Os portugueses sentem que o custo de vida e as dificuldades diárias não param de aumentar. O preço do pão e do leite dispararam para preços proibitivos, o preço dos combustíveis não para de crescer, as facturas da electricidade, do gás e da água sofreram aumentos consideráveis. O desemprego não para de subir e o crescimento real dos salários não se faz sentir. Por tudo isto, o índice de expectativa Marktest, que mede a confiança dos portugueses na economia, atingiu no Barómetro de Janeiro o valor mais baixo dos últimos 18 meses.
O Partido Social Democrata encara esta quebra de confiança no executivo de Sócrates como uma oportunidade para fazer valer as suas propostas perante o eleitorado e para fazer sentir aos militantes sociais-democratas que é possível, com Luís Filipe Menezes e actual direcção, fazer mais pelo nosso país e Mudar Portugal.
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