Narciso Miranda, candidato independente à Câmara de Matosinhos, criticou o "descontrolo total" na gestão financeira da autarquia, que o seu actual presidente, Guilherme Pinto, sustenta, no entanto, estar com "uma saúde de ferro".
A troca de acusações, entre o candidato oficial do PS e o previsível adversário da mesma família política, surge no dia em que Guilherme Pinto anunciou uma série de medidas de combate à crise no concelho.
Narciso Miranda acusa o seu sucessor de recorrer a empréstimos "para resolver situações incontroladas de tesouraria", algo que nunca tinha acontecido na câmara matosinhense "desde o 25 de Abril de 1974". "A câmara nunca precisou de fazer isto. Foi isso que fez com que a Câmara de Matosinhos marcasse a diferença. O que mudou? Só encontro uma explicação: mudou o líder e, a partir daí, mudaram os comportamentos da equipa. Esta é a questão central", observou. Criticando a "clara desorientação" da autarquia na realização de dois empréstimos no valor total de 30 milhões de euros, Narciso alerta que os mesmos são apenas "uma gota de água nas dívidas acumuladas e descontroladas do município". "Eu sei do que estou a falar", sustentou Narciso Miranda, em conferência de Imprensa na sede da Associação Cívica Narciso Miranda - Matosinhos Sempre. Narciso Miranda foi ainda mais longe e acusou o presidente da Câmara de Matosinhos de o ter atingido na sua honra e dignidade ao fazer-lhe um ataque pessoal quando afirma que "ele desaprendeu como se fazia".
Mas Guilherme Pinto diz que Narciso "já desaprendeu como se fazia" e que "está desfasado no tempo relativamente à gestão autárquica".
Quanto ao congresso socialista, o candidato independente à Câmara de Matosinhos, Narciso Miranda, decidiu pela primeira vez na sua vida não ir a um congresso socialista por se sentir "perseguido e excluído". Participou activamente em 14 congressos do PS e passivamente num.Neste decidiu, com tristeza, não participar por se sentir excluído e perseguido"
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