Publicamos na íntegra, o texto que recebemos, de artigo escrito pelo Presidente da Comissão Politica Distrital do nosso partido.
O PSD encontrou o bom caminho.
Em contraste com a claríssima degradação política em que entrou o Governo e a minoria parlamentar socialista que o suporta, o Partido Social Democrata está prestes a clarificar a sua situação interna e a apresentar-se aos portugueses reorganizado, com uma nova liderança e apto a enfrentar as responsabilidades que estes lhe venham a confiar.
Como já escrevi anteriormente, a tarefa primordial do partido, aquela inadiável aos olhos dos portugueses, era a eleição do novo líder.
Só uma figura com credibilidade renovada permitirá afirmar uma oposição eficaz e responsável que possa apresentar o programa de salvação nacional de que Portugal precisa.
O PSD tem que estar preparado para denunciar e evitar que o Governo de José Sócrates acabe por esvair os recursos da economia nacional, continue a degradar a vida pública ou seja incapaz de um combate ao desemprego que vá para lá da preocupação com as estatísticas. Mas também tem que estar pronto a assumir as responsabilidades governativas que os portugueses certamente lhe vão confiar depois do descalabro socialista.
E o partido tem que estar pronto no imediato, pois todos temos a percepção de que a qualquer momento a crise política pode instalar-se.
A posição política do actual governo é praticamente insustentável.
A sua credibilidade perante os portugueses está ferida de morte e a sua capacidade de governar encontra-se seriamente comprometida.
A sucessão de casos a que é obrigado a responder não lhe deixam nem tempo nem energia para as tarefas de Estado e já não faltam socialistas a pensar em alternativas para o pós-Sócrates.
Passado o momento da aprovação do Orçamento do Estado e, talvez mais importante para o país, da apresentação em Bruxelas do Plano de Estabilidade e Crescimento, que por obrigação patriótica o PSD naturalmente ajudará a viabilizar, Portugal previsivelmente entrará numa situação de vazio governativo à espera que o Governo soçobre.
O período que se seguirá à definição das opções económicas para o país, lá para Abril, já com o PSD forte e organizado - com o líder eleito e com os congressos realizados -, serão meses de intenso combate político: um verdadeiro "Verão Quente" com a particularidade de, então, o Presidente da República contar com todos os seus poderes constitucionais em pleno, incluindo o de dissolução da Assembleia da República e de convocar eleições gerais.
Abrir-se-á uma janela de esperança capaz de gerar eleitoralmente um governo liderado pelo PSD, fomentador de uma reforma de sistema político capaz de criar um novo alento às instituições recredibilizando-as, e mobilizando a sociedade e o tecido económico português para uma nova fase de prosperidade e progresso similares aquelas que Sá Carneiro e Cavaco Silva promoveram enquanto primeiros-ministros de Portugal.
Assim a nova liderança do PSD deverá gerar o ambiente interno de convergência e unidade susceptível de produzir a mudança na sociedade portuguesa.
O PSD encontrou o bom caminho.
Em contraste com a claríssima degradação política em que entrou o Governo e a minoria parlamentar socialista que o suporta, o Partido Social Democrata está prestes a clarificar a sua situação interna e a apresentar-se aos portugueses reorganizado, com uma nova liderança e apto a enfrentar as responsabilidades que estes lhe venham a confiar.
Como já escrevi anteriormente, a tarefa primordial do partido, aquela inadiável aos olhos dos portugueses, era a eleição do novo líder.
Só uma figura com credibilidade renovada permitirá afirmar uma oposição eficaz e responsável que possa apresentar o programa de salvação nacional de que Portugal precisa.
O PSD tem que estar preparado para denunciar e evitar que o Governo de José Sócrates acabe por esvair os recursos da economia nacional, continue a degradar a vida pública ou seja incapaz de um combate ao desemprego que vá para lá da preocupação com as estatísticas. Mas também tem que estar pronto a assumir as responsabilidades governativas que os portugueses certamente lhe vão confiar depois do descalabro socialista.
E o partido tem que estar pronto no imediato, pois todos temos a percepção de que a qualquer momento a crise política pode instalar-se.
A posição política do actual governo é praticamente insustentável.
A sua credibilidade perante os portugueses está ferida de morte e a sua capacidade de governar encontra-se seriamente comprometida.
A sucessão de casos a que é obrigado a responder não lhe deixam nem tempo nem energia para as tarefas de Estado e já não faltam socialistas a pensar em alternativas para o pós-Sócrates.
Passado o momento da aprovação do Orçamento do Estado e, talvez mais importante para o país, da apresentação em Bruxelas do Plano de Estabilidade e Crescimento, que por obrigação patriótica o PSD naturalmente ajudará a viabilizar, Portugal previsivelmente entrará numa situação de vazio governativo à espera que o Governo soçobre.
O período que se seguirá à definição das opções económicas para o país, lá para Abril, já com o PSD forte e organizado - com o líder eleito e com os congressos realizados -, serão meses de intenso combate político: um verdadeiro "Verão Quente" com a particularidade de, então, o Presidente da República contar com todos os seus poderes constitucionais em pleno, incluindo o de dissolução da Assembleia da República e de convocar eleições gerais.
Abrir-se-á uma janela de esperança capaz de gerar eleitoralmente um governo liderado pelo PSD, fomentador de uma reforma de sistema político capaz de criar um novo alento às instituições recredibilizando-as, e mobilizando a sociedade e o tecido económico português para uma nova fase de prosperidade e progresso similares aquelas que Sá Carneiro e Cavaco Silva promoveram enquanto primeiros-ministros de Portugal.
Assim a nova liderança do PSD deverá gerar o ambiente interno de convergência e unidade susceptível de produzir a mudança na sociedade portuguesa.
Marco António Costa, Presidente da Comissão Política Distrital do PSD-Porto
in Diário Económico - 17 de Fevereiro de 2010
in Diário Económico - 17 de Fevereiro de 2010
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